Hoje de manhã, antes de vir para o trabalho, estava assistindo ao Bom Dia Brasil da Rede Globo. A última matéria foi sobre uma exposição de arte que aconteceu nesse feriado prolongado, lá em São Paulo. O foco da reportagem com todo mérito foi para o artista plástico e fotógrafo Vik Muniz, brasileiro, natural de São Paulo, radicado em Nova York desde 1983, onde mora e tem o seu ateliê no bairro do Brooklyn.
O mais inusitado nas obras desde artística e que me chamou muito a atenção é a forma como ele mostra a sua arte. Utiliza materiais bem diferentes do habitual como, por exemplo, um prato de macarronada, chocolate, geléia de morango, açúcar e outros mais.
Usa também materiais como lixo que são deixados nos depósitos. Estes materiais, com a ajuda dos próprios catadores, são transformados em belos quadros gigantes. Nestes, ele mostra o nosso cotidiano e até mesmo faz a transfiguração de alguns personagens mitológicos.
Porém, o que mais me fascinou e fez que eu procurasse informações a respeito do Sr. Muniz na internet, assim que cheguei ao trabalho, foi a maneira inteligente como ele recriou o mundo. Nesta obra ele utilizou carcaças de computadores. Exatamente, aquelas que não nos interessam mais e jogamos fora ou deixamos em algum galpão para serem esquecidas pelo tempo.
Muniz foi descoberto por Charles Haggam, crítico de arte do Jornal New York Times. Depois da matéria publicada neste jornal sobre o artista brasileiro, museus como Guggenheim e Metropolitan Museum of Art passaram a requisitar exposições de suas obras. Com isso, Muniz se tornou o primeiro brasileiro a expor no mais conceituado museu de arte moderna do mundo.
Vik Muniz já mostrou os seus dotes artísticos em exposições na Flórida, Miami, Montreal, Nova Iorque, México, Canadá, Austrália, Rio de Janeiro. E, como a matéria do Bom dia Brasil mostrou, em São Paulo também.
Para saber mais do artista como obras e biografia, acesse o seu site (em inglês). Segue abaixo algumas releituras e obras do artista. No fim, o Mapa Mundi que despertou a minha atenção.
Atlas, Giovanni Francesco Barbieri (Il Guercino)
Vik Muniz em papel
Monica Vitti, 2004
WWW (World Map), 2008
Fotos: Fortes Vilaça
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